Nos Jogos Olímpicos de Tóquio o Brasil bateu o recorde de maior quantidade de medalhas conquistadas em uma mesma edição das olimpíadas e melhor colocação. Foram 21 medalhas ao todo e a 12ª posição, contra 19 medalhas e a 13ª colocação na Rio-2016. E muito desse sucesso se deu pelo brilho de atletas do Nordeste.
Do total de conquistas, seis vieram de representantes do Nordeste (cerca de 28{b2ea2051b663ce630b341aaee7f8d16d07d69a19186d868a7d635eb2b503dea9}). Foram quatro ouros dos sete que o Brasil obteve: Ítalo Ferreira (Rio Grande do Norte), no surfe; Ana Marcela Cunha (Bahia), na maratona aquática; Isaquias Queiroz (Bahia), na canoagem; e Hebert Conceição (Bahia), no boxe.
Além disso, foram mais das pratas: uma com a jovem Rayssa Leal (Maranhão), de apenas 13 anos, no skate, e outra com Bia Ferreira (Bahia), no boxe.
Se levarmos em consideração os esportes coletivos, também houve brilho intenso nordestino no futebol masculino, por exemplo. Matheus Cunha, autor de um gols na vitória por 2 a 1 sobre a Espanha na final, é da Paraíba, e Daniel Alves, capitão da seleção, é da Bahia.
E ainda teve o bronze do ‘poticarioca’ Bruno Fratus, que começou toda a sua trajetória na natação quando ainda nadava em águas do Rio Grande do Norte durante o período que viveu no Estado.
Hipoteticamente, se o Nordeste fosse uma nação participando dos Jogos Olímpicos, teria terminado na 21ª colocação, à frente de países como Jamaica, Espanha, Suécia e Dinamarca.