Em momento raro, esposa de Schumacher fala sobre condição de heptacampeão

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Desde o acidente de esqui sofrido por Michael Schumacher no Alpes Franceses em 2013, o estado de saúde do ex-piloto é mantido sob sigilo extremo. Mas em uma série produzida sobre a vida do heptacampeão, que vai ao ar em 15 de setembro, a esposa Corinna e o filho Mick, em momento raro, falaram sobre a condição do alemão.

– É claro que sinto falta de Michael todos os dias. Mas não sou só eu que sinto falta dele: os filhos, a família, o pai dele (a mãe de Schumacher, Elisabeth, morreu em 2003), todos ao seu redor. Todo mundo sente falta de Michael, mas Michael está aqui. Diferente, mas ele está aqui, e isso nos dá força. Estamos juntos. Moramos juntos em casa, fazemos terapia. Fazemos tudo o que podemos para tornar Michael melhor e para nos certificarmos de que ele se sinta confortável e simplesmente sinta nossa família, nosso vínculo. E não importa o que aconteça, farei tudo o que puder. Todos nós iremos – afirma Corinna.

Corinna dá a entender que a privacidade adotada após ao acidente seria algo que Schumacher gostaria, já que prezava muito pela vida fora dos holofotes do circo da F1.

– Estamos tentando continuar como família do jeito que Michael gostava e ainda gosta. E estamos seguindo com nossas vidas. “Privado é privado”, ele sempre dizia. É muito importante para mim que ele possa continuar a desfrutar de sua vida privada tanto quanto possível, Michael sempre nos protegeu, agora estamos protegendo Michael – explica a esposa do heptacampeão.

Mick, em um depoimento sincero, fala das experiências que perdeu com o pai por causa do acidente e do desejo e impossibilidade de poder conversar com o Michael atualmente, já que ambos dividem a mesma paixão pelo automobilismo.

– Desde o acidente, esses momentos em família, que acredito que muitas pessoas passam com os pais, não estão mais presentes, ou em menor grau, e a meu ver isso é um pouco injusto. Acho que pai e eu nos entenderíamos de uma forma diferente agora, simplesmente porque falamos uma linguagem semelhante, a linguagem do automobilismo, e sobre o qual teríamos muito mais o que conversar. E é aí que minha cabeça está na maior parte do tempo, pensando que seria muito legal. Eu desistiria de tudo só por isso – afirma o piloto da Haas.

Fonte: GE