Cerca de 600 mil pessoas vivem em extrema pobreza no Rio Grande do Norte, isto é, 17{b2ea2051b663ce630b341aaee7f8d16d07d69a19186d868a7d635eb2b503dea9} da população do Estado, de acordo com um estudo do economista Daniel Duque, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Entre o primeiro trimestre de 2019 e janeiro de 2021, o índice da extrema pobreza passou de 13,1{b2ea2051b663ce630b341aaee7f8d16d07d69a19186d868a7d635eb2b503dea9} para 17{b2ea2051b663ce630b341aaee7f8d16d07d69a19186d868a7d635eb2b503dea9}, um crescimento de 3,9 pontos percentuais, o que significa um aumento de 29,7{b2ea2051b663ce630b341aaee7f8d16d07d69a19186d868a7d635eb2b503dea9}. Foi o 6º maior crescimento entre os estados do Brasil, atrás de estados como Roraima (8,7 pontos percentuais); Ceará (4,4 pontos percentuais); e Pernambuco (4,4 pontos percentuais). A pesquisa da FGV traduz em números uma percepção cada vez mais presente nos centros urbanos do RN: pessoas pedindo dinheiro e comida em sinais de trânsito, ruas e supermercados.
Em relação à pobreza, o Rio Grande do Norte chegou a 40,7{b2ea2051b663ce630b341aaee7f8d16d07d69a19186d868a7d635eb2b503dea9} da população (o que já inclui os 17{b2ea2051b663ce630b341aaee7f8d16d07d69a19186d868a7d635eb2b503dea9} em extrema pobreza). Nesse caso, o Estado teve o 4º maior crescimento entre os estados do Nordeste, atrás apenas de Sergipe; Paraíba; e Pernambuco. O avanço da miséria e da fome foi flagrante em todo o país, uma vez que 24 das 27 unidades federativas registraram aumento da taxa da população considerada pobre ou muito pobre.